quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PARA RELEMBRAR

Aproveitando o período de férias, publico aqui, mais uma vez (para quem ainda não conhece), um conto meu premiado em concurso literário promovido pelo Sinergia - Floripa. Espero que gostem.

nas férias todos os dias são sábado

abro os olhos, pego o relógio e vejo...
- droga, oito e vinte da manhã! mais uma vez acordado pelo maldito cachorro do vizinho (se é que podemos chamar aquilo de cachorro) / será que nem no sábado (nas férias todos os dias são sábado) podemos dormir até mais tarde?
tudo bem, o jeito é levantar / no entanto, fico mais um tempo deitado pensando no que vou fazer em mais um dia destas (merecidas?) férias / sinceramente, preferia ficar deitado até criar calo, mas penso no fato de meu pai me chamar de vagabundo (como já é seu costume) / na verdade eu não dou a mínima para o que ele fala, pois já estou acostumado /
decidido: vou levantar / ponho minha linda bermuda de moletom cinza com detalhes cor-de-rosa (herança da loja da minha mãe) e abro a porta, na expectativa de mais um dia de sol, ou será de chuva? (assim tenho motivo para voltar a deitar)
sol!
vou até a cozinha cumprindo meu ritual de todos os sábados (nas férias todos os dias são sábado), abro a porta e eis que surgem eles... os meus adorados cachorros (poodles) pulando feito loucos e lambendo o meu pé / sem problema, já estou acostumado com esse tipo de recepção calorosa, ou melhor, molhada / próximo passo: devo vencer o medo do escuro e adentrar o infinito corredor que me levará, de uma forma ou de outra, à tranqüilidade e segurança do banheiro / tomo ar e começo minha jornada / aos poucos vou vencendo o temível corredor e suas irremediáveis surpresas / ao passar pelo quarto de minha irmã insone, ouço (como não podia deixar de ser) a televisão ligada no jornal da lbv (como ela pode assistir uma coisa dessa?) / sinceramente, não sei de onde ela tirou esse gosto tão macabro, mas a gente dá um desconto, afinal hoje é sábado (nas férias todos os dias são sábado) /
ao passar pelo quarto do meu pai, ouço sua respiração não menos barulhenta que o maldito cachorro do vizinho, ou seja, ouço-o roncando como... não sei com o que se parece aquele som, na verdade, acho que não há nada mais horrendo do que uma pessoa roncando em pleno sábado (nas férias todos os dias são sábado) / já no outro quarto (o da minha mãe), o silêncio é mortal, a não ser pela minha irmã mais nova, coitada, que fala dormindo (qualquer dia ela se entrega) / bom, a essa altura já estou bem próximo do tão esperado banheiro /
é, parece que consegui, estou no banheiro / e agora? o que era mesmo que eu tinha que fazer? droga! o nervosismo foi tanto, que todas as minhas vontades fisiológicas (ou deveria dizer escatológicas?) foram por água abaixo /
tá legal, esquece o banheiro, vou aproveitar que meu pai ainda está dormindo para ver um pouco de tv a cabo / ligo a tv e começo minha viagem pelos quase 40 canais / vou passando de um em um e chego no 40º canal, nada / é incrível como nem na tv a cabo tem algo interessante para se ver no sábado (nas férias todos os dias são sábado) / volto olhando novamente os quase 40 canais na esperança de que neste meio tempo tenha começado algum programa assistível, e eis que surge o maravilhoso programa frugal gourmet (aquele de receitas), beleza! hoje o jeff smith está ensinando a fazer um minestrone para os dias frios (pena que aqui não faça tanto frio assim), sem problema, assisto assim mesmo / meia hora depois acaba a alegria / e agora? o que fazer? vou para o meu quarto ler um pouco mais do ana em veneza, de joão silvério trevisan, um ótimo livro para quem gosta de detalhes à la machado de assis / leio mais dois capítulos e deito novamente /
uma hora depois, abro os olhos, pego o relógio e vejo...
- dez horas da manhã! - desta vez é minha irmã que grita com os cachorros para que eles parem de fazer barulho. - será que não se pode realmente dormir até mais tarde no sábado? (nas férias todos os dias são sábado)
levanto, ligo o aparelho de som, pego o cd do mozart (sinfonia nº 40) e aumento o volume, só para me vingar! abro as janelas, a porta e contemplo mais uma vez o maravilhoso sol que brilha lá fora nesta monumental e barulhenta manhã de sábado (nas férias todos os dias são sábado) / ouço então minha mãe brigando com minha irmã mais nova por, pra variar, não arrumar o quarto, enquanto minha irmã mais velha assiste ao programa da xuxa (como ela pode?) e meu pai assiste a tv a cabo / deito novamente com a intenção de só sair dali na hora do almoço / almoço... / comida da mamis / o que será que ela vai fazer de bom hoje? levanto e vou perguntar...
- mãe! o que você vai fazer de bom pro rango, heim?
e ela: - já te vi ao molho madeira!
viro as costas sem dizer nada e volto pro quarto /
perto das doze badalada diúrnica, toca o telefone...
- ô pentelho! telefone procê! é o rafael...!
levanto e vou (a passos lentos) atender ao chamado da salvação...
- ‘daí, velho!
- vamo?
- vamo!
desligo o telefone e vou me preparar / bermuda de neoprene, camiseta velha, dinheiro (se é que se pode chamar centavos de dinheiro), óculos de sol, protetor solar fator 35 / agora é só esperar 15 minutos, mesmo sabendo que eles podem durar horas /
incrível, exatamente 15 minutos depois do telefonema ele chegou / destino: praia mole / assim que chegamos, o rafa foi pegar suas ondas, enquanto eu fiquei na areia lendo o ana em veneza / é impressionante como tem mulher bonita nesta cidade, e eu aqui sozinho...
mais ou menos às sete e meia decidimos ir embora / recolhe tudo, cadeira, toalha, máquina fotográfica, etc. / entramos no carro e eis que surge na nossa frente aquilo que nós menos esperávamos: uma fila quilométrica / tudo bem, afinal, hoje é sábado (nas férias todos os dias são sábado) /
depois de uma hora e meia, chego em minha casa, ou seja, às nove horas chego ao meu destino / pra variar, todos já haviam jantado, enquanto eu ficava na maldita fila... / nem esquento, afinal, não preciso da boca de ninguém para comer aquele pão com manteiga nosso de cada dia /
faço um rango rápido, tomo um banho e vou para o meu quarto (pra variar) / ligo (novamente) o aparelho de som e ponho o cd do nirvana, acendo um cigarro (o primeiro do dia) e fico pensando na vida mais-ou-menos que eu levo (quantas pessoas não davam tudo para ter a vida que eu tenho), ou seja, reclamo de barriga cheia /
pego (outra vez) o ana em veneza e finalmente termino de ler / realmente um ótimo livro / afinal, o que seria da vida sem a literatura num maravilhoso fim de sábado (nas férias todos os dias são sábado) /
ouço mais um pouco de nirvana e decido dar uma olhada no uma noite em curitiba, de cristovão tezza (presente da minha querida regininha) / resumindo: às duas e meia da manhã termino de ler / um livro excelente!
como é que alguém pode escrever um livro tão bom...!?
finalmente decido ir dormir, mas antes acendo mais um cigarro (o segundo do dia) / cinco minutos depois vou, enfim, descansar, afinal amanhã é sábado e eu posso aproveitar pra ficar na cama até mais tarde, porque você sabe: nas férias todos os dias são sábado!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

LAMENTÁVEL


Há pouco terminou a partida entre Coritiba (Coxa) e o Fluminense pela última rodada do Brasileirão. Como o Botafogo, outro postulante à última vaga dos rebaixados, ganhou seu jogo, o Coxa se viu na obrigação de ganhar para escapar, mas não conseguiu e agora está, mais uma vez, na série B do Campeonato Brasileiro. Até aí tudo bem, são coisas do futebol. O que é inaceitável é alguns idiotas acéfalos invadirem o gramado para agredir o trio de arbitragem, os jogadores e quem mais estiver pela frente. O que resta para esses imbecis? Porrada nos cornos!! Que a polícia os leve para bem longe e os comam de pau!! Maravilhosa atitude para coroar o ano do Centernada!! Uh!! Caldeirão!! Dá-lhe Furacão, o mais querido do Paraná ainda na Série A!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FURACÃO É DE PRIMEIRA

Ontem estive na Arena da Baixada com meu filhão, para prestigiar, mais uma vez, o nosso amado Atlético 'Furacão' Paranaense!!
Como era de se esperar, a festa foi linda, mais ainda com os 2 x 0 impostos sobre o Botafogo, garantindo, assim, a permanência na elite do futebol brasileiro em 2010.
Clique aqui: e veja a festa que só uma torcida realmente Fanática pode fazer!! Uh!! Caldeirão!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A LÍNGUA DO P

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-Los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-Los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela Ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.

domingo, 15 de novembro de 2009

AH, OS PAULISTAS...

Ficou provado, eles são todos uns 'bambis'!!

UMA BURCA PARA GEISY

Miguezim de Princesa

I

Quando Geisy apareceu

Balançando o mucumbu

Na Faculdade Uniban,

Foi o maior sururu:

Teve reza e ladainha;

Não sabia que uma calcinha

Causava tanto rebu.

II

Trajava um mini-vestido,

Arrochado e cor de rosa;

Perfumada de extrato,

Toda ancha e toda prosa,

Pensou que estava abafando

E ia ter rapaz gritando:

"Arrocha a tampa, gostosa!"

III

Mas Geisy se enganou,

O paulista é acanhado:

Quando vê lance de perna,

Fica logo indignado.

Os motivos eu não sei,

Mas pra passeata gay

Vai todo mundo animado!

IV

Ainda na escadaria,

Só se ouvia a estudantada

Dando urros, dando gritos,

Colérica e indignada

Como quem vai para a luta,

Chamando-a de prostituta

E de mulherzinha safada.

V

Geisy ficou acuada,

Num canto, triste a chorar,

Procurou um agasalho

Para cobrir o lugar,

Quando um rapaz inocente

Disse: "oh troço mais indecente,

Acho que vou desmaiar!"

VI

A Faculdade Uniban,

Que está em último lugar

Nas provas que o MEC faz,

Quis logo se destacar:

Decidiu no mesmo instante

Expulsar a estudante

Do seu quadro regular.

VII

Totalmente escorraçada,

Sem ter mais onde estudar,

Geisy precisa de ajuda

Para a vida retomar,

Mas na novela das oito

É um tal de molhar biscoito

E ninguém pra reclamar.

VIII

O fato repercutiu

De Paris até Omã.

Soube que Ahmadinejad

Festejou lá no Irã,

Foi uma festa de arromba

Com direito a carro-bomba

Da milícia Talibã.

IX

E o rico Osama Bin Laden,

Agradecendo a Alá,

Nas montanhas cazaquistãs

Onde foi se homiziar

Com uma cigana turca,

Mandou fazer uma burca

Para a brasileira usar.

X

Fica pra Geisy a lição

Desse poeta matuto:

Proteja seu bom guardado

Da cólera dos impolutos,

Guarde bem o tacacá

E só resolva mostrar

A quem gosta do produto.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ARGUMENTO PARA DISPENSA DO SERVIÇO MILITAR


Prezado Oficial.

Venho por intermédio desta, pedir a minha dispensa do serviço militar.
A razão para isto bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão.
Meu pai é viúvo e eu solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.
O rádio e a televisão fizeram com que nossas famílias ficassem mais próximas.

Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela.
Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.
Neste momento, começou a confusão.
A filha da minha esposa, a qual casou com o meu pai, é agora a minha madrasta.

Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).
Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra.
A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.

Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.
A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão.
Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada).

Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto sou o avô de meu irmão.
Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!! Portanto, Senhor Oficial, eu peço
dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo.

Se o Senhor tiver qualquer dúvida releia o texto várias vezes (ou tente desenhar um gráfico) para constatar que o meu argumento realmente é verdadeiro e correto.

Ass.: avô, pai e filho.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O HOMEM QUE CALCULAVA


Passei o final de semana com uns sintomas esquisitos em decorrência do meu CÁLCULO renal. Como ele(s) está(ão) localizado(s) na bexiga, fiquei dividido entre as atividades normais e o banheiro, de 10 em 10 minutos. Até aí, tudo bem (fora o incômodo, é claro). Hoje pela manhã, acordei, me arrumei e saí para trabalhar. Quando estava na metade do caminho a coisa pegou. Deu vontade de me jogar de cima da moto tamanha era a dor, que chegou bombando pra variar. Não deu outra, tive que voltar pra casa, pois não conseguiria chegar ao meu destino: as aulas de literatura, cujo tema bem que poderia ser uma das obras cobradas nos vestibulares aqui da região: O homem que calculava. E tenho dito.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

QUEM É VIVO...


Como diz o "velho deitado", quem é vivo... Pois então, estou aqui de novo só para registrar que anteontem foi aníver do meu filhão, Rafael. Desejo a você, meu amor, toda a felicidade do mundo e que possamos ser a melhor dupla dinâmica desta Sala de Justiça. Te amo, filhão!! Parabéns!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

UMA COMUNIDADE LITERÁRIA

Terça-feira recebi um convite que muito me agradou: participar de um site de relacionamentos em que seus membros apresentam apenas uma coisa em comum, os livros que leram. Para os amantes da boa leitura, é um prato cheio. Cliquem aqui, cadastrem-se e boa viagem!! P.S.: Não esqueçam de me incluir como amigo. Um abração a todos!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ENSINAMENTO DE MÃE


Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS..
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA.
ACABEI DE LIMPAR A CASA!"


Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
"FECHA A BOCA E COME!"

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
"PÁRA DE FICAR VESGO MENINO!
PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE."


Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."

Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO QUE ELES FAÇAM PRA VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOCO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."


Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"

Obrigado, mãe!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PARTICULARIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA

Cão - melhor amigo do homem.
Cadela - puta.

Vagabundo - homem que não faz nada.
Vagabunda - puta.

Touro - homem forte.
Vaca - puta.

Pistoleiro - homem que mata pessoas.
Pistoleira - puta.

Aventureiro - homem que se arrisca,viajante,desbravador.
Aventureira - puta.

Garoto de rua - menino pobre, que vive na rua, um coitado.
Garota de rua - puta.

Homem da vida - pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida.
Mulher da vida - puta.

O galinha - o 'bonzão', que traça todas.
A galinha - puta.

Tiozinho - irmão mais novo do pai.
Tiazinha - puta.

Feiticeiro - conhecedor de ciências ocultas.
Feiticeira - puta.

Roberto Jefferson, Maluf, ACM, etc - políticos.
A mãe deles - putas.

E pra finalizar...

Puto - nervoso, irritado, bravo.
Puta - puta.

domingo, 6 de setembro de 2009

COISAS DE MULHER

Ela passou o primeiro dia empacotando todos os seus pertences em caixas, engradados e malas. No segundo dia, ela chamou os homens da transportadora que levaram a mudança. No terceiro dia, ela se sentou pela última vez na bela mesa da sala de jantar, à luz de velas, pôs uma música suave e se deliciou com uns camarões, um pote de caviar e uma garrafa de Chardonnay. Quando terminou, foi a cada um dos aposentos e colocou alguns pedaços de casca de camarão, besuntados com caviar, nas cavidades dos varões das cortinas. Depois, ela limpou a cozinha e se foi. Mais tarde, seu ex-marido chegou com a nova namorada. Tudo estava muito bem arrumado, cheirando a limpeza. Depois, pouco a pouco, a casa começou a feder.
Eles tentaram de tudo: limparam, lavaram e arejaram a casa. Todas as aberturas de ventilação foram verificadas à procura de possíveis ratos mortos e os tapetes foram limpos com vapor. Desodorantes de ar e ambiente foram pendurados em todos os lugares. A empresa de combate a insetos foi chamada para colocar gás em todos os encanamentos, durante alguns dias, durante os quais tiverem de sair da casa, e, no fim, ainda tiveram de pagar para substituir o caríssimo carpete de lã. Nada funcionou.
As pessoas pararam de visitá-los. Os funcionários das empresas de consertos se recusavam a trabalhar na casa. A empregada se demitiu. Finalmente, eles não suportavam mais o fedor e decidiram se mudar.
Um mês depois, apesar de terem reduzido o valor da casa em 50%, eles não conseguiram um comprador para a casa fedorenta. A notícia se espalhava e nem mesmo corretores de imóveis locais retornavam as ligações. Finalmente, eles tiveram de fazer um grande empréstimo do banco para comprar uma casa nova.
A ex-esposa ligou para o marido e perguntou como andavam as coisas. Ele contou a ela o martírio da casa podre. Ela escutou pacientemente e disse que sentia muitas saudades da casa antiga e que estaria disposta a reduzir a parte que lhe caberia do acordo de separação dos bens em troca da casa.
Sabendo que a ex-mulher não tinha idéia de como estava o fedor, ele concordou com um preço que era cerca de 1/10 do que valeria a casa. Mas só se ela assinasse os papéis naquele dia mesmo. Ela concordou e, em menos de uma hora, os advogados dele entregavam os documentos a ela.
Uma semana depois, o homem e sua namorada assistiam, com um sorriso malicioso, os homens da mudança empacotando tudo para levar para a sua nova casa...incluindo os varões das cortinas.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

FOBIAS


No extinto blog Six Feet Under, que eu mantinha no UOL, comecei a postar listas das mais diversas fobias padecidas pelo ser humano. Bom, como não tenho mais o referido blog, dou continuidade aqui na Sala. No programa de hoje, as que começam com a letra C. Divirtam-se!
Cacofobia - medo de feiúra
Cacorrafiofobia - medo de fracasso ou falhar
Caetofobia - medo de cabelo
Cainofobia ou cainotofobia - medo de novidades
Caliginefobia - medo de mulher bonita
Cancerofobia - medo de câncer
Cardiofobia - medo de coração
Carnofobia - medo de carne
Catagelofobia - medo do ridículo (estar ou ser)
Catapedafobia - medo de saltar de lugares baixos ou altos
Catisofobia - medo de sentar em baixo
Catoptrofobia - medo de espelhos
Cenofobia ou centofobia - medo de novas coisas ou idéias
Ciberfobia - medo de computadores ou trabalhar com computador
Cibofobia, citofobia ou citiofobia - medo de comida
Ciclofobia - medo de bicicleta
Cimofobia - medo de ondas ou de movimentos parecidos com ondas
Cinetofobia ou cinesofobia - medo de movimento
Cinofobia - medo de cães
Cipridofobia, ciprifobia, ciprianofobia, ou ciprinofobia - medo de prostitutas ou doença venéreas
Cleptofobia - medo de ser roubado
Ceraunofobia - medo de trovão
Coinonifobia - medo de quartos
Colpofobia - medo de genitais (particularmente o feminino)
Copofobia - medo da fadiga
Corofobia - medo de dançar
Coniofobia - medo de poeira (amatofobia)
Colerofobia - medo da cólera (infecção bacteriana)
Cosmicofobia - medo de fenômenos cósmicos
Crometofobia ou crematofobia - medo de dinheiro
Cromofobia ou cromatofobia - medo de cores
Cronofobia - medo do tempo
Cronomentrofobia - medo de relógios
Claustrofobia - medo de espaços confinados
Cleitrofobia ou cleisiofobia - medo de ficar trancado em lugares fechados
Cleptofobia - medo de ser roubado
Climacofobia - medo de degraus (subir ou cair de degraus)
Clinofobia - medo de ir para cama
Clitrofobia ou cleitrofobia - medo de ficar fechado
Cnidofobia - medo de cordas
Cometofobia - medo de cometas
Coimetrofobia - medo de cemitérios
Coitofobia - medo de trepar (fornicar)
Contreltofobia - medo de abuso sexual
Coprastasofobia - medo de constipação (intestino preso)
Coprofobia - medo de fezes
Coulrofobia - medo de palhaços
Cremnofobia - medo de precipícios
Criofobia - medo de frio intenso, gelo ou congelamento
Cristalofobia - medo de cristais ou vidros

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

CHURRASCO EM FAMÍLIA

O Grupo Escoteiro Padre Baron está promovendo um churrasco para reunir a família escoteira e também angariar fundos para fazer frente às despesas necessárias do Grupo. Será no dia 27 de setembro (um domingo), na nossa Sede. Esperamos poder contar com a presença de todos os pais. Gostaríamos que os pais incentivassem e ajudassem os seus filhos a vender as cartelas. Ofereçam primeiramente aos familiares (avós, tios, padrinhos) e também aos amigos e vizinhos. Teremos o tradicional churrasco ao preço de R$15,00 (filé duplo com pão e salada). Galeto ao preço de R$6,00 (3 coxas inteiras de frango com pão e salada). Também haverá espetinho a R$2,00. As cartelas de churrasco e galeto já estão à disposição para compra na Sede e os espetinhos serão vendidos na hora. Aqueles que desejarem levar cartelas para vender, basta ir até a secretaria do Grupo. Estamos comunicando com bastante antecedência para que você não agende outro compromisso além desse. Esta é a oportunidade de vocês, pais nos conhecerem melhor. Afinal temos os mesmos objetivos que você. A educação do seu filho. Vamos fazer um domingo diferente! Um domingo especial para a família e com a família. O churrasco é beneficente, e a renda será revertida ao Grupo Escoteiro, que é uma entidade educacional, filantrópica e sem fins lucrativos. Assim você poderá vender a todos quantos quiserem e puderem. Para aqueles que não são da família e quiserem comprar e não participar do encontro, poderão levar o churrasco para casa.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ALGUNS VELHOS DITADOS ATUALIZADOS

01- "É dando que se ... engravida."
02- "Quem ri por último ... é retardado."
03- "Alegria de pobre ... é impossível."
04- "Quem com ferro fere ... não sabe como dói."
05- "Em casa de ferreiro ... só tem ferro."
06- "Quem tem boca ... fala. Quem tem grana é que vai a Roma!"
07- "Gato escaldado ... morre, porra!"
08- "Quem espera ... fica de saco cheio."
09- "Quando um não quer ... o outro insiste."
10- "Os últimos serão ... os desclassificados."
11- "Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!"
12- "Se Maomé não vai à montanha ... é porque ele se mandou pra praia."
13- "A esperança ... e a sogra são as últimas que morrem."
14- "Quem dá aos pobres ... cria o filho sozinha."
15- "Depois da tempestade vem a .... gripe."
16- "Devagar ... nunca se chega."
17- "Antes tarde do que ... mais tarde."
18- "Em terra de cego quem tem um olho é ... caolho."
19- "Quem cedo madruga ... fica com sono o dia inteiro."
20- " Pau que nasce torto ... mija no chão."

domingo, 9 de agosto de 2009

SEMPRE ALERTA!


Ontem foi um dia especial para mim. Fiz minha renovação de Promessa Escoteira. Depois de 27 anos, quando iniciei na vida escoteira, novamente prometi "pela minha honra fazer o melhor possível, para cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião, obedecer a lei escoteira e servir à União dos Escoteiros do Brasil".

Foi emocionante.

Sempre Alerta para servir!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O REI DO POP E O CORDEL


Qual não foi minha surpresa ao abrir uma página de notícias na internet e me deparar com algo, no mínimo, surreal.

Uma dupla de cordelistas nordestinos publicou um cordel contando a história de Michael Jackson no momento em que este chega ao céu. Dos poucos versos divulgados no site, percebe-se que é material de primeira, que só a diversificada cultura brasileira pode criar. Uma pena que tais obras de arte estejam restritas somente àquela região do nosso amado Brasil. Mas fica aqui a dica. Se alguém conhece alguém que more lá por cima, bem que poderia encomendar uma dessas pérolas para a turma aqui de baixo.

A seguir, os versos publicados. Deleitem-se!!

Poeta tem sinal verde
Pra voar com liberdade
Andar no tempo, sonhar,
Falar da realidade,
Fazer o leitor sorrir,
Contar ‘causo’, divertir
Chorar ou sentir saudade.

De sábado para domingo,
Eu fui dormir sossegado:
Sonhei que estava voando
Em um maquinismo alado,
Tudo que vi registrei
E ao despertar encontrei
Pena e papel do meu lado.

Eu sonhei que o rei do pop,
Logo após bater as botas,
Foi direto para o céu,
Fazendo muitas marmotas,
Cantando muito agitado
Feliz, tinha se livrado
De dívida, banco e agiotas.

Acordei bastante eufórico,
Sentei na rede e então
Pensei em Deus, respirei,
Fiz uma meditação:
Limpei a mente confusa
Foi quando eu vi minha musa
Me trazendo a inspiração.

Um pássaro veio cantando,
Logo ao surgir da aurora,
Cada detalhe do sonho
Eu recordei sem demora,
E como bom menestrel
Peguei a pena e o papel
E escrevi na mesma hora:

Michael Jackson lá no céu
Chegou bastante apressado,
Dizendo para São Pedro:
- Estou demais atrasado
Eu quero até me esconder
Porque não pude fazer
O que tinha programado!

Tinha uma agenda de shows
Com lotação esgotada,
Para pagar uma dívida
Há muito tempo atrasada,
Mas eu confesso, não sei,
Porque logo me livrei
Daquela vida agitada!

Eu queria dançar mais
Sabe o senhor, não empaco,
Gostava de requebrar,
Pois eu sou bom nesse taco
Dançando eu faço munganga,
Às vezes visto uma tanga
Para prender o meu saco!

(...)

As estrofes acima foram escritas assim que as televisões do mundo inteiro anunciaram a morte do rei do pop. Vale ressaltar que o folheto de cordel, de autoria de João Gomes e Klévisson Viana, mantém o bom gosto acima de tudo. Um personagem da cultura de massas envolvido num episódio típico dos autos tradicionais, como só a literatura de folhetos do Nordeste pode mostrar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A TODOS LOS PADRES DEL MUNDO

El día de los padres se acerca, y mi homenaje se expresa bajo la forma de una carta que he recibido. Aunque no la haya escribido yo, la firmo como si fuera mía. La envío a todos los padres y a mí también. Espero que les guste.

No me grites. Te respeto menos cuando lo haces. Y me enseñas a gritar a mí también y yo no quiero hacerlo. Trátame con amabilidad y cordialidad igual que a tus amigos. Que seamos familia, no significa que no podamos ser amigos. Si hago algo malo, no me preguntes por qué lo hice. A veces, ni yo mismo lo sé. No digas mentiras delante de mí, ni me pidas que las diga por ti (aunque sea para sacarte de un apuro). Haces que pierda la fe en lo que dices y me siento mal. Cuando te equivoques en algo, admítelo. Mejorará mi opinión de ti y me enseñarás a admitir también mis errores. No me compares con nadie, especialmente con mis hermanos. Si me haces parecer mejor que los demás, alguien va a sufrir (y si me haces parecer peor, seré yo quien sufra). Déjame valerme por mí mismo. Si tú lo haces todo por mí, yo no podré aprender. No me des siempre órdenes. Si en vez de ordenarme hacer algo, me lo pidieras, lo haría más rápido y más a gusto. No cambies de opinión tan a menudo sobre lo que debo hacer. Decide y mantén esa posición. Cumpre las promesas, buenas o malas. Si me prometes un premio, dámelo, pero también si es un castigo. Trata de comprenderme y ayudarme. Cuando te cuente un problema no me digas: "eso no tiene importancia..." porque para mí sí la tiene. No me digas que haga algo que tú no haces. Yo aprenderé y haré siempre lo que tú hagas, aunque no me lo digas. Pero nunca haré lo que tú digas y no hagas. No me des todo lo que te pido. A veces, sólo pido para ver cuánto puedo recibir. Quiéreme y dímelo. A mí me gusta oírtelo decir, aunque tú no creas necesario decírmelo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EITA CABRA DA PESTE

Recebi este texto de um amigo nordestino, mas, infelizmente, só sei falar português e espanhol. Por mais que eu tente, não consigo entender o nordestês. Alguém aí se habilita em traduzir para mim?

"Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado, depois de traçar um celular e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé-de-pau , quando deu uma topada que arrancou o chaboque do dedo.
- Diabeísso!
Vai, cú-de-cana! mangou a mundiça que tava perto.
- Aí dento! - disse Chico
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.
- É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage - pensava ele - ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só os queixo e a catinga. Dá é gastura.
Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido inquanto iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e de baião e foi dormir pensando nas comédias."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DIA DO AMIGO


Muito eu poderia dizer sobre o dia de hoje. Muitos nomes eu poderia citar no dia de hoje. Vários casos eu poderia expor que ilustrassem tantas e tão fortes amizades. Mas prefiro dizer que o dia de hoje é, sem dúvida, um dos mais importantes para mim, pois o que seria deste careca que vos 'fala' se não fossem os amigos que fiz ao longo dos meus 39 aninhos, 25 deles aqui na Santa e bela Catarina.

Só me resta agradecer a todos e esperar que passemos outros 25 aninhos juntos para comemorarmos, mesmo que virtualmente, este dia tão especial.

Amos todos vocês MEUS AMIGOS!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

I WANNA ROCK N' ROLL ALL NIGHT


Hoje é comemorado o Dia Mundial do Rock. Preciso dizer alguma coisa mais? Não. Então, para ilustrar este dia tão especial, saí pesquisando na rede alguma notícia interessante para publicar, pois não queria ficar falando de bandas, músicas e tudo o mais, pois, para quem gosta do bom e velho rock, como eu, é chover no molhado. Eis que encontrei uma matéria (A Notícia) muito legal sobre cartazes de bandas e shows de rock, e disponibilizo aqui para que vocês leiam. É isso. Um beijo na boca do estômago, como diria meu amigo Alessandro, e até a próxima!!

Dia Mundial do Rock: a arte roqueira
Desde a década de 1960, os cartazes de shows são uma forma de arte por si só, um festim visual que precede a música
Rodrigo Schwarz rodrigo.schwarz@an.com.br

Um espetáculo de rock pode começar bem antes de a banda subir no palco. Desde a década de 1960, os cartazes de shows são uma forma de arte por si só, um festim visual que precede a música. A tradição continua viva, com dezenas de artistas que se dedicam a produzir cartazes arrebatadores para bandas do estilo, que é comemorado hoje em todo o mundo. Um dos primeiros expoentes desse filão foi o canadense Bob Masse. Durante a efervescência do rock psicodélico, Bob fez cartazes para Jimi Hendrix, The Doors, Grateful Dead e Jefferson Airplane. Os traços de Bob espelhavam todo o clima lisérgico das bandas do período. E, diferentemente dos artistas para quem trabalhava, Bob continua na ativa, com clientes como Smashing Pumpkins, U2 e Neil Young. Nos Estados Unidos e Europa, bandas milionárias não se importam de pagar milhares de dólares para um cartaz memorável. Os principais artistas do mercado são Emek, Mike Klay, Rex Ray, Jermaine Rogers e James Rheem Davis. Seus cartazes são colecionados por fãs de música e até ganham espaço em galerias de arte. Algumas dessas obras valem mais do que guitarras raras da Gibson e Fender. No Brasil, o mercado de cartazes ainda é amador. A moeda corrente entre artistas e banda é amizade. O ilustrador joinvilense Diogo Cesar faz cartazes para seu próprio grupo, o Fogazza, e para as bandas dos amigos. — Os artistas fazem com gosto porque têm bastante liberdade. É diferente do trabalho comercial, em que os clientes opinam bastante. Em um cartaz de rock dá para se soltar — diz. Diogo está fazendo agora um cartaz para a banda Alva, de Joinville. — O importante é curtirmos o som da banda. Quase sempre, o desenhista trabalha para quem gosta de ouvir — informa Diogo. Outro ilustrador joinvilense entusiasta dos cartazes de rock é Márcio Dall'Acqua. O vocalista e guitarrista da banda Vacine transforma o material de divulgação de seu grupo em obras de arte. — Minha principal influência é o universo das pin ups da década de 1950 — diz Márcio, sobre as mulheres voluptuosas que estrelam seus cartazes. Para Diogo Cesar, a arte dos cartazes está passando por um renascimento. — Acho que está voltando com força. As bandas estão se tocando que dá para transformar propaganda em arte — assinala Diogo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

SITE INTERESSANTE

Para aqueles que gostam da língua espanhola, estão estudando ou pretendem fazê-lo um dia, cliquem aqui e pratiquem, pois o que não falta é exercício.
Es eso, espero que les guste.
Un beso.

terça-feira, 30 de junho de 2009

REMEMBER THE TIME

Hoje coloco mais um vídeo para relembrarmos o grande Michael Jackson. Espero que gostem. Deleitem-se!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

QUE VENHAM AS FÉRIAS

Pois então, eis que mais uma segunda-feira (odeio segunda-feira) está findando, graças a alguém! Não sei porque inventaram que final de semana deve ter só dois dias, quando, muitas vezes (sou professor, lembram?), tenho muito mais trabalho nesses dois dias do que durante a semana toda. Mas, graças a alguém (de novo) o período letivo está terminando e em breve teremos nosso tão merecido recesso escolar. Digo recesso, porque não são mais férias como antigamente. No meu tempo, que na verdade não faz tanto tempo assim, tínhamos um mês de férias no meio do ano, três meses no verão e aprendíamos muito mais do que os moleques aprendem agora. Essa coisa de 200 dias letivos só serve para deixar tanto alunos como professores cansados, estressados, de saco cheio, o que baixa, consideravelmente, a produção de ambas as partes. Vamos fazer um movimento para que tenhamos de volta o direito que nos foi usurpado: férias de verdade duas vezes por ano! Abaixo os 200 dias letivos!! E que venham as FÉRIAS!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

NEVER CAN SAY GOODBYE

No hace falta decir que estoy chocado ante la muerte del mayor nombre de la música pop de todos los tiempos: Michael Jackson. Para quien, como yo, nació en 1970 y vivió en los fantásticos años 80, la muerte de Michael representa el final de una época, el cierre de un período que jamás volverá. No soy crítico musical, pero arriesgo decir que nadie hizo, hace ni hará lo que M.J. ha hecho de la manera más increíble. Me atrevo en decir que, probablemente, no habitará este mundo otro artista como él.
Michael fue Black or White, fue Bad, fue Dangerous, estuvo On The Wall y escribió desde Neverland su History en el mundo de la música y del entretenimiento en general. R.I.P. Michael, dondequiera que estés...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

EM OBRAS

Nestes dias iniciais vocês notarão algumas modificações na Sala, mas tais obras são para melhor servi-lo. Certo de sua compreensão, antecipadamente agradeço e lhe desejo uma semana "de puta madre".

terça-feira, 23 de junho de 2009

MANOS A LA OBRA

Pra começar, vou colocar aqui um poema que cometi e que gosto muito, embora já o tenha feito há muito tempo.

CAI O PANO...

Tenho vivido em silêncio...
Tento ouvir, mas não consigo...
Tenho vagado pela noite...
Tento ver, mas meus olhos se negam...
Tenho tentado vencer a muralha...
Mas o oponente é mais forte...
Tenho pensado em morrer...
...Algo não me deixa partir...
Tenho sonhado com um final feliz...
...O roteiro é outro...
Eu...
Desisto...?
Não...!
Luz... Câmera... Ação...!
Deu-se início à ficção...
...Vida...?
Sem amor no coração...
...Pai...? Sujeito...?
Oculto... Indefinido...
...Inexistente...
Sem sentido, nem direção...
...Corpo em repouso... Estático...
Eternamente...
...Até o fim dos dias...
Aí, então...
...Desculpas... Arrependimentos...
Tarde demais... Não há mais cicatrização...
...Cai o pano... Fim...
Sem aplausos, nem bis...

MAIS TARDE NA SALA DE JUSTIÇA

Pois é, galera, seguindo o exemplo da minha amiga Luciana, resolvi enveredar por outros caminhos e criar a minha Sala de Justiça, mas sem nunca abandonar minhas raízes.

4 Estações

1. Olhando para a parede, não a vejo. Olhando para o chão, não o sinto. Pois não há paredes na alma, nem chão sob os pensamentos. 2. Se cheg...