quarta-feira, 31 de março de 2010

MATANDO SAUDADES 3, O RESGATE

Caros amigos leitores, aqui vai mais uma pérola para aqueles que viveram os inesquecíveis Anos 80 (com letra maiúscula, sim). Ao Dogman, uma recordação a mais: fomos assistir a esta maravilha no cinema, lembra? (Sem viadagem, claro!) Deleitem-se!! Um beijo na boca do estômago!!

domingo, 28 de março de 2010

MATANDO SAUDADES 2, A MISSÃO

Dancei agarradinho muitas vezes ao som desta música. Bons tempos!!
Bryan Adams, o rei das baladas nos anos 80!! Recordar é viver!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

MATANDO SAUDADES

Aproveitando o ensejo do post anterior, que tal relembrarmos um dos momentos mais mágicos da história do rock? Quem viveu, verá!!

terça-feira, 16 de março de 2010

UM TOQUE PRA LÁ DE PESADO

Recentemente, meu amigo Dogman postou um texto sobre a banda Scorpions, uma das melhores bandas de rock de todos os tempos. Lembro que comentei que eu os tinha como toque do meu celular. Sendo assim, aqui vai o toque pra lá de pesado de meu "molecular". Deleitem-se!!

domingo, 14 de março de 2010

CARICATURANDO

Conheci um site muito bacana para quem gosta de fazer brincadeiras com fotos. Clique aqui e divirta-se com fotos suas e de seus amigos!! Abaixo, alguns exemplos do que pode ser feito.
 

sexta-feira, 12 de março de 2010

SORVETE EM UM DIA DE VERÃO

ao chegar em casa, me dei conta de que estava realmente sozinho /
aproveitei para curtir um pouco todos os recantos daquela que foi nossa
morada por tantos anos e que agora não passa de um lugar triste e sombrio /
caminhando por aquele santuário, podia perceber sua mística presença,
que se agigantava à medida em que adentrava aos primórdios de minha memória /
ao passar pela sala - local importante de nosso universo – percebi que não
estava sozinho: do alto, o candelabro, que por muitas noites iluminou
momentos de amor intenso, me espreitava como a uma presa / da parede oposta à
janela que dá para o jardim, dali me questionava se valia a pena viver ou se
a vida não passava de um sentimento surreal, que nos leva à degradação / já
do balcão onde estavam as fotos, que eternizaram instantes mágicos de nossa
existência, seus olhos me procuravam e me chamavam à divagação /
segui caminhando e cheguei ao quarto / lá, mais do que em qualquer
outro local, podia sentir seu perfume, suas mãos macias e ávidas, sua voz
melodiosa - ao menos para mim - entoando cânticos que há muito não ouvia e
que me levavam a um estado de catarse do qual, somente com seus beijos,
poderia me libertar / da parede que ficava atrás da cama, velázquez me
mostrava que luz e sombra podem conviver harmoniosamente, desde que haja
algumas meninas para abrandar tal dicotomia / da prateleira do armário uma
agenda insinuava sua intimidade, seus pensamentos mais recônditos - o que já
não me assusta mais, uma vez que agora nada me impressiona ou tem valor /
fechei os olhos e segui adiante /
passando pelo escritório, senti sua presença em cada centímetro, em
cada livro, em cada folha de papel, em cada página, em cada mundo visitado e
revisitado tantas vezes por olhos, corações e mentes ansiosos por prazer, por
uma realidade que só a ficção pode nos proporcionar / lembrei das vezes em
que insisti para que lesse alguma coisa e quando você, com aquele jeitinho
infantil dizia “leitura me dá sono” e nós ríamos como crianças / ríamos do
passado / vivíamos o presente e, muitas vezes, não nos preocupávamos com o
futuro /
bons momentos aqueles / hoje... só recordações e saudade / saudade de
tudo o que você fazia parte / de tudo o que você dizia / de tudo o que você
acreditava / de tudo o que você amava / saudade de mim / de você / de nossa
vida, que um dia foi para sempre e que acabou como um sorvete em um dia de
verão /

quarta-feira, 10 de março de 2010

HOMENAGEM AO DOGMAN

Amigão, aqui vai uma lembrança de nossas tardes no apartamento da Esteves Junior.

segunda-feira, 8 de março de 2010

RENASCIMENTO


naquele dia eu disse: esta noite será minha última noite / não que eu vá desaparecer, muito pelo contrário, vou aparecer como nunca houvera aparecido / quando ele chegar em casa estarei pronta para o amor, pronta para amar, mesmo que seja minha derradeira ação sobre a terra / tudo besteira, pois não foi a primeira vez que fiz tal promessa nem foi a última, já que, sempre ao fazer uma promessa algo mais forte do que eu me impedia de cumpri-la/ mas não foi o que aconteceu / quando ele chegou, ébrio e cheirando a perfume barato de putas analfabetas, não pude mais, simplesmente não pude mais / fui para o meu quarto, tirei o vestido preto de seda, desfiz o penteado, guardei as jóias, borrei a maquiagem e me coloquei, nua, frente ao espelho / por algum tempo fiquei me observando como se eu fora ele, e pensei: - por que, afinal, não me queres mais? será que já não tenho mais a beleza juvenil que o conquistou, o mesmo viço, a mesma energia, o mesmo fogo de outrora? será que já não mais inspiro descontroladas paixões? será que não mais correspondo àquele amor adolescente? não, definitivamente, não é verdade / com certeza ainda posso despertar todos esses sentimentos, mas, infelizmente, só ele não percebe / então, ainda nua, deitei-me na cama e comecei a percorrer, com minha mão, todo o meu corpo / comecei pelas pernas, passei às coxas, cheguei ao ventre, aproximei-me dos seios e ali me detive por alguns instantes, alisando-os, apalpando-os e imaginando serem minhas mãos as de um amante qualquer, que não quer nada senão me dar prazer e que, depois de findo o ato, sai para nunca mais voltar, o que não acontece há muito tempo / assim fiquei até que, tendo-os intumescidos, não esperei mais e desci minhas mãos até meu sexo / lá chegando, acariciei-me, primeiro vagarosamente, como se fora a primeira vez, depois com mais energia e sofreguidão até que, quase desmaiando de prazer, urrei, gritei, chorei e gozei, gozei como nunca, como sempre quisera haver gozado, senti-me plena, senti-me mulher / durante algum tempo permaneci assim: quieta, chorando o amor que nunca tive, o prazer que nunca senti, a alegria que nunca experimentei / então levantei (as pernas ainda trêmulas), fui até o espelho, uma vez mais me olhei, retoquei a maquiagem, refiz o penteado, recoloquei o vestido, me perfumei e disse a mim mesma: que vá para o inferno/ peguei minha bolsa, as chaves do carro e saí para renascer...

segunda-feira, 1 de março de 2010

PORT YOU GAYS

Um chef de cozinha norte americano, morando há pouquíssimo tempo no Brasil, e falando 'BEM' o português, faz a sua lista de compras e vai ao supermercado para tentar abastecer a sua despensa e geladeira. Tendo feito a lista, a seu modo, e com o carrinho na frente, vai lembrando do que precisa:

PAY SHE
MAC CARON
MY ONE EASY
PAUL ME TOO
ALL FACE
CAR NEED BOY (MAIL KILO)
AS PAR GOES
KEY JOE (PARM ZOOM)
COW VIEW FLOOR
PIER MEN TOM
BETTER HAB
LEE MOON
BEER IN GEL
THREE GO
PAY TO THE PIER YOU

Ao final ainda quando já tinha passado no caixa, dá um tapa na testa,dizendo:
 
PUTZ GRILL LOW !
IS KEY SEE O TOO MUCH... PUT A KEEP ARE YOU!!

A boa música nunca morre