Chegou a hora de fazer algo diferente, então pensei em começar um texto e, com a ajuda dos que me conhecem, completá-lo com informações que, por um motivo ou outro, eu tenha esquecido, uma vez que a idade já se faz presente sobre meus ombros e minha memória já não é tão prodigiosa como antes. Sendo assim, apresento-lhes minha autobiografia escrita a muitas mãos.
Todas as inserções devem ser feitas através dos comentários, então bora lá!!
Eu, Oscar Joseph, e minha autobiografia de mim mesmo, escrita (em vida) por este cadáver que vos fala.
Não sei por onde começar, só sei que devo começar. Alguns dizem que devemos começar pelo começo, já Brás Cubas dizia o contrário. Mas, afinal, quando é o começo? Será que é quando somos concebidos? Ou será que o começo é quando nascemos? Há quem diga que o começo é quando aprendemos a discernir as coisas; enquanto há quem diga que é quando ganhamos nossa primeira bicicleta, ou quando damos nosso primeiro beijo... sendo assim, concluo que temos vários começos, cada um marcando uma fase, uma etapa de nossa existência, ou seja, o começo é algo relativo, como diria Einstein (E=mc²).
Muito bem, no começo tudo eram trevas... não. No começo tudo era luz ou um enorme, um imensurável Big Bang, uma explosão, um tsunami de ações e reações que fez com que tudo o que conhecemos viesse à luz, surgisse, brotasse, nascesse, enfim, existisse. E comigo, provavelmente, não foi diferente.
Mas, como o meu surgimento ocorreu alguns (vários) anos atrás, é aceitável que não me recorde dos detalhes (sórdidos ou não), então vamos por partes, como diria Jack, o Estripador.
E, a título de explicação, minha narrativa não será linear, obedecerá, mais especificamente, a sequência ilógica dos meus pensamentos e recordações.
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