sexta-feira, 24 de julho de 2009

EITA CABRA DA PESTE

Recebi este texto de um amigo nordestino, mas, infelizmente, só sei falar português e espanhol. Por mais que eu tente, não consigo entender o nordestês. Alguém aí se habilita em traduzir para mim?

"Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado, depois de traçar um celular e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé-de-pau , quando deu uma topada que arrancou o chaboque do dedo.
- Diabeísso!
Vai, cú-de-cana! mangou a mundiça que tava perto.
- Aí dento! - disse Chico
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.
- É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage - pensava ele - ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só os queixo e a catinga. Dá é gastura.
Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido inquanto iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e de baião e foi dormir pensando nas comédias."

2 comentários:

  1. Posso ser sincera? Não entendi quase nada. Precisamos de ajuda urgente porque eu também não dei conta do texto. Nem um pouco simples!
    Ah, entendi o "desde ontonti", rs.
    Muito bom!
    Será que temos algum nordestino que se habilita a traduzir isso?

    Beijos, Oscar!
    Frio e frio por aqui.

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  2. Foi como quando vi Desmundo. O filme, todo em português arcaico só me deixou claro o que era "fi de puta". o resto é como o "nordestês" aí de cima: outra língua sem parentesco algum com alguma outra que faça sentido...

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