domingo, 28 de julho de 2024
Poetando por aqui
quinta-feira, 18 de julho de 2024
Cansado
Quando o medo, a tristeza e a decepção batem à porta, eu abro, pois estou simplesmente cansado.
terça-feira, 16 de julho de 2024
domingo, 7 de julho de 2024
Desejos obscuros
Manhã de lágrimas
Tarde
de chuva
Noite
vazia
Só
lembranças
Um
ser atormentado
Desiludido,
acabado
Desejando
o inominável
Um
fim desta vida execrável
Um
fim definitivo
Inquestionável
Um
fim de tudo
Da
dor, da culpa
Do
sofrimento
Um
fim além do material
Um
fim
Da
existência
Da
esperança
De
mim
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Tu
Ah, meu amor...
Tu és minha luz na escuridão,
És a mais bela rosa do meu jardim...
Tu que tens a chave do meu coração,
És a única a calar este pranto sem fim.
Ah, meu amor...
Tu és meu sol na manhã dominical,
És uma abelha sugando meu mel...
Tu que tens o cheiro do orvalho matinal,
És a única a tirar de minha boca este fel.
Ah, meu amor...
Tu és como um pássaro, linda, solta,
És a areia fina na qual hei de me deitar...
Tu que tens a força de águas revoltas,
És a única capaz de, por amor, me matar.
Ah, meu amor...
Tu és como o fogo, quente, sensual,
És a brisa fresca que vem me refrescar...
Tu que tens o poder de ser imortal,
És a única a quem poderia me entregar.
Ah, meu amor...
Tu és meu pecado, desejo carnal,
És minha vida, minha luta, minha razão...
Tu que tens capacidade de me fazer bem ou mal,
És a única a adentrar meu coração.
segunda-feira, 1 de julho de 2024
Nas Montanhas da Morte: A Saga de Florencia e Guillermo
Era uma tarde tranquila quando
Florencia e Guillermo decidiram explorar as montanhas remotas no interior da
Argentina. O ar fresco e o som distante dos riachos faziam parecer que estavam
em um paraíso escondido, longe da agitação da cidade. Com suas mochilas cheias
e corações cheios de aventura, eles partiram sem imaginar o pesadelo que os
aguardava.
Conforme a tarde avançava, as
nuvens começaram a se acumular, escurecendo o céu. O casal se viu envolto por
uma neblina espessa que obscurecia a trilha. Eles tentaram seguir os sinais,
mas logo perceberam que estavam perdidos. A ansiedade crescia com a chegada da
noite, e o frio se tornava mais intenso.
Decidiram montar acampamento
próximo a uma caverna, acreditando que seria um refúgio seguro até o amanhecer.
No entanto, à medida que a noite caía, sons estranhos ecoavam ao redor deles.
Florencia e Guillermo se entreolharam, tentando manter a calma, mas a tensão
era palpável.
De repente, o silêncio foi
quebrado por um gemido gutural. Do interior da caverna, surgiram figuras
disformes, com olhos opacos e pele cadavérica. Eram seres mortos-vivos,
condenados a vagar eternamente pela montanha. Florencia e Guillermo congelaram
de terror enquanto as criaturas se aproximavam lentamente, seus olhos vazios
fixos nos corações pulsantes dos jovens.
"Precisamos sair
daqui!", gritou Guillermo, agarrando a mão de Florencia. Eles correram,
mas os mortos-vivos eram rápidos, movidos pela fome insaciável de corações
humanos. Em um momento de desespero, Florencia tropeçou e caiu. Guillermo
tentou ajudá-la, mas uma das criaturas já estava sobre ela, pronta para atacar.
De repente, uma ideia passou pela
mente de Guillermo. Ele se lembrou de uma lenda indígena que ouvira na
infância, sobre um antigo punhal escondido em uma caverna nesta mesma montanha,
capaz de aniquilar os mortos-vivos ao atravessar seus cérebros. Com um novo
senso de propósito, ele puxou Florencia e correu em direção à caverna que
haviam visto antes.
Entraram na caverna e começaram a
procurar freneticamente. O som dos mortos-vivos se aproximava, cada vez mais
alto. Finalmente, Guillermo avistou algo brilhando em uma fenda na rocha. Era o
punhal! Ele o agarrou e se virou para enfrentar as criaturas que agora
bloqueavam a saída.
Com um grito de determinação,
Guillermo atacou o primeiro morto-vivo, cravando o punhal em seu crânio. A
criatura soltou um grito horrível antes de desabar, sem vida. Florencia, vendo
a eficácia da arma, pegou uma pedra e começou a lutar ao lado de Guillermo, que
continuava a perfurar os cérebros dos mortos-vivos.
Depois de uma batalha frenética,
o casal conseguiu derrotar os seres malignos. Exaustos e ensanguentados, eles
saíram da caverna ao amanhecer, o sol nascente iluminando o vale. Florencia e
Guillermo se abraçaram, gratos por estarem vivos e por terem vencido a noite
mais aterrorizante de suas vidas.
Decidiram seguir adiante com cautela, mantendo o punhal como lembrança e proteção. A experiência nas montanhas mudou para sempre suas vidas, ensinando-lhes a importância da coragem e da união diante do inimaginável. E assim, com o coração ainda acelerado, eles continuaram sua jornada, sabendo que haviam sobrevivido a um verdadeiro conto de terror.
Fantasia na biblioteca
Certa vez existiu um escritor chamado David que
trabalhava em sua próxima obra. Ele estava tendo dificuldade em encontrar a
inspiração necessária para completar seu novo romance, então decidiu ir a uma
biblioteca local para procurar ideias.
Ao chegar à biblioteca, David descobriu um livro raro
que o interessou muito. Ele sentou-se em uma mesa vazia e começou a ler
avidamente. À medida que avançava nas páginas, ele ficava cada vez mais
envolvido na história, que se passava em um mundo de fantasia com seres mágicos
e muita aventura.
De repente, David foi surpreendido quando um
personagem do livro entrou na biblioteca e se aproximou dele. O personagem era
um elfo alto e esguio, com orelhas pontudas e cabelos loiros.
"Você está gostando da história?" perguntou
o elfo, com um sorriso.
David ficou chocado e sem palavras por um momento, mas
depois respondeu: "Sim, é incrível. Como você pode estar aqui?"
"Eu sou um personagem de ficção, assim como todos
os outros no livro", explicou o elfo. "Mas eu vim aqui para lhe fazer
uma proposta. Eu gostaria que você escrevesse uma história sobre mim e minhas
aventuras. Eu acredito que você é o escritor perfeito para contar a minha
história."
David ficou perplexo, mas também animado com a ideia
de escrever sobre um personagem tão interessante e envolvente. Ele concordou em
começar a escrever a história imediatamente.
Enquanto David escrevia, ele mergulhava cada vez mais
fundo no mundo de fantasia que havia descoberto. À medida que ele escrevia, sua
história tomava vida e seus personagens ganhavam vida própria.
Mas então algo inesperado aconteceu. Enquanto David
estava trabalhando em sua história, o elfo apareceu novamente. Mas desta vez,
ele estava acompanhado por um grupo de criaturas sombrias e malévolas, que
invadiram a biblioteca e começaram a causar caos.
David se viu lutando pela sobrevivência em uma batalha
épica com seus próprios personagens de ficção. Com muita astúcia e habilidade,
ele conseguiu derrotar os vilões e salvar a biblioteca.
No final, David completou sua história, que se tornou
um grande sucesso. E assim como Hamlet, ele se viu imerso em uma situação de
ficção dentro da ficção, em um mundo de fantasia que ele próprio havia criado.