segunda-feira, 1 de julho de 2024

Nas Montanhas da Morte: A Saga de Florencia e Guillermo

Era uma tarde tranquila quando Florencia e Guillermo decidiram explorar as montanhas remotas no interior da Argentina. O ar fresco e o som distante dos riachos faziam parecer que estavam em um paraíso escondido, longe da agitação da cidade. Com suas mochilas cheias e corações cheios de aventura, eles partiram sem imaginar o pesadelo que os aguardava.

Conforme a tarde avançava, as nuvens começaram a se acumular, escurecendo o céu. O casal se viu envolto por uma neblina espessa que obscurecia a trilha. Eles tentaram seguir os sinais, mas logo perceberam que estavam perdidos. A ansiedade crescia com a chegada da noite, e o frio se tornava mais intenso.

Decidiram montar acampamento próximo a uma caverna, acreditando que seria um refúgio seguro até o amanhecer. No entanto, à medida que a noite caía, sons estranhos ecoavam ao redor deles. Florencia e Guillermo se entreolharam, tentando manter a calma, mas a tensão era palpável.

De repente, o silêncio foi quebrado por um gemido gutural. Do interior da caverna, surgiram figuras disformes, com olhos opacos e pele cadavérica. Eram seres mortos-vivos, condenados a vagar eternamente pela montanha. Florencia e Guillermo congelaram de terror enquanto as criaturas se aproximavam lentamente, seus olhos vazios fixos nos corações pulsantes dos jovens.

"Precisamos sair daqui!", gritou Guillermo, agarrando a mão de Florencia. Eles correram, mas os mortos-vivos eram rápidos, movidos pela fome insaciável de corações humanos. Em um momento de desespero, Florencia tropeçou e caiu. Guillermo tentou ajudá-la, mas uma das criaturas já estava sobre ela, pronta para atacar.

De repente, uma ideia passou pela mente de Guillermo. Ele se lembrou de uma lenda indígena que ouvira na infância, sobre um antigo punhal escondido em uma caverna nesta mesma montanha, capaz de aniquilar os mortos-vivos ao atravessar seus cérebros. Com um novo senso de propósito, ele puxou Florencia e correu em direção à caverna que haviam visto antes.

Entraram na caverna e começaram a procurar freneticamente. O som dos mortos-vivos se aproximava, cada vez mais alto. Finalmente, Guillermo avistou algo brilhando em uma fenda na rocha. Era o punhal! Ele o agarrou e se virou para enfrentar as criaturas que agora bloqueavam a saída.

Com um grito de determinação, Guillermo atacou o primeiro morto-vivo, cravando o punhal em seu crânio. A criatura soltou um grito horrível antes de desabar, sem vida. Florencia, vendo a eficácia da arma, pegou uma pedra e começou a lutar ao lado de Guillermo, que continuava a perfurar os cérebros dos mortos-vivos.

Depois de uma batalha frenética, o casal conseguiu derrotar os seres malignos. Exaustos e ensanguentados, eles saíram da caverna ao amanhecer, o sol nascente iluminando o vale. Florencia e Guillermo se abraçaram, gratos por estarem vivos e por terem vencido a noite mais aterrorizante de suas vidas.

Decidiram seguir adiante com cautela, mantendo o punhal como lembrança e proteção. A experiência nas montanhas mudou para sempre suas vidas, ensinando-lhes a importância da coragem e da união diante do inimaginável. E assim, com o coração ainda acelerado, eles continuaram sua jornada, sabendo que haviam sobrevivido a um verdadeiro conto de terror. 

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