Num mundo de ideias,
te perdes, donzela,
Mimada e vazia, sem
mente a brilhar,
Teus caprichos te
cegam, não consegues enxergar.
Mal educada, tu te
mostras ao mundo,
Palavras ríspidas,
gestos de desdém,
Teus modos grosseiros revelam
quem és além.
A beleza foge do teu
rosto tão triste,
Feia é a mágoa que a
alma carrega,
Teu semblante apagado
reflete a dor que não nega.
Na teia de caprichos,
te enredas, menina.
Frustrada por não ser
rainha a mandar,
Tuas vontades infantis
te impedem de enxergar.
Chamaste-me lixo,
título que carrego,
Mas pobre é o coração
que em ti persiste,
Tua fala desdenhosa, é
maldição que me investe.
Em teus desvarios, não
vês a verdade,
No espelho reflete-se
a sombra do teu ser,
Tua ignorância
orgulhosa te faz perecer.
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